segunda-feira, julho 31, 2006

As Memórias são...

... como livros escondidos no pó / e as lembranças são / os sorrisos que queremos rever... devagar!

Há precisamente um ano atrás, o Rancho Folclórico "Os Rancheiros" do Grupo Cultural de Vila Fria partia para a Madeira, no âmbito de intercâmbio levado a cabo com o o Rancho Folclórico do Grupo Desportivo e Recreativo dos Prazeres - Calheta.

Hoje, um ano volvido desde a partida para a pérola do Atlântico, é com saudade que recordamos os momentos de convívio vividos com todas as pessoas que de braços abertos nos receberam na sua ilha, proporcionando a todos os "Rancheiros" uma semana inesquecível.

Aqui fica o top 30 das fotografias que nos fazem recordar essa semana!

Foto 1 - Chegada ao Aeroporto do FunchalFoto 2 - Casa Típica de Colmo (Santana)

Foto 3 - Interior da Casa Típica de Colmo

Foto 4 - Visita ao Engenho da Calheta

Foto 5 - Fábrica de Vimes (Camacha)
Foto 6 - Vista da Baía do Funchal na subida para o Pico Arieiro

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Marcha Popular de Vila Fria

A Marcha Popular de Vila Fria tem um blog onde pode ver as fotografia da edição de 2006.
Divirtam-se

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quinta-feira, julho 27, 2006

Ensaio do Rancho Folclórico - amanhã

Rancheiros,

Amanhã, dia 28 de Julho, há ensaio do rancho.
À hora de sempre, no sítio do costume.

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segunda-feira, julho 24, 2006

Actuação do Rancho na Fábrica da Pólvora (Barcarena 02.07.2006)


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Actuação no Jardim de Paço de Arcos - ALTERAÇÃO

Atenção, rancheiros!

A actuação do Rancho Folclórico "Os Rancheiros" do Grupo Cultural de Vila Fria no Jardim de Paço de Arcos foi alterada. Assim, passou a ser no próximo sábado, dia 29 de Julho.

Esta alteração já se encontra registada no calendário de actuações...

Até lá,

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sexta-feira, julho 21, 2006

TOP 5 - Danças e Cantares

Depois de um questionário preenchido por todos os elementos do rancho sobre as danças e cantares preferidas d' Os Rancheiros, foram apurados os seguintes resultados:

5º lugar ex aequo - O Moinho e Penas do Verde Gaio
4º lugar - Vira de Cruz ou de Vila Fria

PÓDIO

3º lugar - A Cantarinha
2º lugar - Corridinho

1º LUGAR - DANÇA DE 4 PASSOS

Em primeiríssimo lugar no coração d'Os Rancheiros surge então a Dança de 4 Passos que representa o folclore da região da Estremadura.
Siga a dança, então...

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quinta-feira, julho 20, 2006

Fotos do Rancho





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Hoje, "Os Rancheiros" na FIARTIL

Hoje, à noite, "Os Rancheiros" do Grupo Cultural de Vila Fria vão animar a 43ª edição da Feira Internacional de Artesanato do Estoril.

O rancho folclórico sobe ao palco pelas 20h onde actuará cerca de uma hora, apresentando trajes, danças e cantares de diversas regiões de Portugal Continental. Estão todos convidados para uma hora cheia de cor, ritmo e alegria. Até logo!

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segunda-feira, julho 17, 2006

Momentos "KODAK" do XXIII Festival de Folclore de Vila Fria

No fim de semana do XXIII Festival de Folclore de Vila Fria, os termómetros ultrapassaram os 30º na região de Lisboa.

Embora na noite de sábado, o vento tenha marcado presença (não estivéssemos nós a falar de Vila Fria), a tarde de domingo revelou-se de um calor sufocante. Assim, aqueles que resistiram ao apelo da areia dourada e mar azul procuraram a todo o custo aliviar o sofrimento causado pelo astro-rei.
Quer à sombra da barraquinha da quermesse, quer espreitando de uma janela, tudo vale para livrar a "moleirinha" de um "curto-circuito" certo.

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Almoço Anual do GCVF

No passado sábado o Grupo Cultural de Vila Fria foi até Ferreira do Zêzere por ocasião do almoço anual do rancho folclórico, marcha popular e teatro.


O repasto teve lugar na Casa dos Leitões e, como seria de esperar, o leitão foi uma das iguarias servidas.

Já com a barriga cheia, Dornes foi a próxima paragem. Esta bela vila situada numa pequena península à beira Zêzere fascina pela paisagem que nos transporta para um ambiente rural e saudável.

Alguns, para aliviarem o intenso calor que se fazia sentir, foram mesmo ao banho...

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terça-feira, julho 11, 2006

Vila Fria, Lugar com História

Vila Fria é uma povoação pertencente à Freguesia de Porto Salvo e Concelho de Oeiras.
Conheceu um grande desenvolvimento demográfico a partir da década de 60, fruto proximidade de Lisboa, trazendo para o bairro muitas famílias, que aos poucos se integraram na comunidade existente.
A povoação tem, no entanto, uma origem muito mais antiga, o seu historial esteve sempre ligado à agricultura e produção de gado, o seu núcleo antigo, constituiu em tempos o centro de uma zona de produção cerealífera.
O Memorial de Oeiras descreve Vila Fria como pertencendo ao Reguengo de Oeiras e à freguesia de N.S. da Purificação (designação atribuída à Igreja Matriz de Oeiras) e diz : “…aldeia na vintena de Caspolima” ou “…lugar da freguesia de Oeiras, ao nascente de Caspolima e Aldeia do Meio”. Caspolima era a designação dada à zona baixa de Porto Salvo.
A primeira referência a Vila Fria surge em 1500, quando é constituído o Julgado de Oeiras, sendo o lugar mencionado entre as povoações pertencentes a essa área jurídica, o que demonstra que já existia antes dessa data.
Em 1582 surge a alusão a uma quinta situada em Vila Fria e que pertencia a Helena Antunes, mulher de Custódio Vital, que ficava entre o “Zambujeiro” (Aldeia do Meio) e “Cerradinhos”.
Existem várias referências a essa quinta ao longo dos tempos, mas as mais interessantes dizem respeito às “Capelas”, um costume antigo segundo o qual, não havendo herdeiros legais, as propriedades podiam ser deixadas a quem o proprietário entendesse, mas essa pessoa teria a obrigação de mandar dizer um certo número de missas por alma do doador. Surge assim uma Capela de “António João sobre uma morada de casas térreas e um quintal no lugar de Vila Fria, com a obrigação de 2 missas rezadas cada ano na Igreja de Oeiras por sua alma e de seus pais, passou a posse para Manuel Luis de Vila Fria (1706), depois a José João Rosa, em 1757 passou para António Antunes e de 1783 a 1824 pertenceu a José Gomes.”
O Padre João Baptista de Castro, em 1743, num estudo sobre as ermidas do Reguengo, referenciou cerca de uma dúzia, entre elas, a ermida da Madre de Deus, em Vila Fria. Nesta altura o lugar tinha 20 vizinhos e uma quinta.
Ao longo do Memorial de Oeiras existem várias alusões a Porto Salvo, mas apenas em 1754 se faz referência aos Romeiros de N.S. de Porto Salvo, quando se diz que os moradores de Caspolima, Porto Salvo e Vila Fria reclamavam o pagamento das custas que tiveram com os romeiros.
Até recentemente o núcleo histórico de Vila Fria corria sérios riscos de desaparecer, as poucas casas que existem representativas da história do lugar encontravam-se em avançado estado de degradação e quase a perderem-se irremediavelmente, no entanto, uma profunda intervenção dos proprietários, adaptando-as às comunidades da vida moderna, restituiu-lhes a beleza e dignidade de outros tempos.
Numa dessas casas residiu o actor António Pinheiro, que interpretou o papel do ferreiro, pai de Maria, na primeira versão sonora de “Amor de Perdição”. Foi ainda residência de sua filha, Dna Ofélia, que deu o nome à quinta. A vivenda Ofélia é uma casa construída no final do sec.XIX, recentemente restaurada, onde se realça um magnifico painel de azulejos retractando Dna Ofélia em criança.
A outra quinta é, sem dúvida, a referenciada nas diversas passagens do Memorial de Oeiras aqui citadas. A construção primitiva é do sec.XVI, a qual terá sido alterada ao longo dos séculos. É aqui que se situa a referida ermida da Madre de Deus, revestida por magníficos azulejos dos sec.XVIII. Para além da casa de dois pisos e da ermida com a respectiva sacristia, existem ainda algumas construções de apoio à lavoura, sendo um raro exemplo no concelho de uma propriedade rural típica e com cerca de três séculos de história.

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XXIII Festival de Folclore do GCVF

No passado fim de semana de 8 e 9 de Julho, o Grupo Cultural de Vila Fria recebeu diversos ranchos folclóricos, representativos de várias regiões de Portugal, por ocasião do seu XXIII Festival de Folclore.

Na noite de sábado, "Os Rancheiros", anfitriões do evento, fizeram as honras da casa, abrindo o Festival com modas de Norte a Sul do país. De seguida, subiram ao palco o Rancho Folclórico da Casa do Povo de São Pedro D'Alva - Penacova e o Rancho Folclórico de Santa Maria de Canedo de Basto - Celorico de Basto que deliciaram a audiência com as tradições das suas terras.

Já no domingo, dia 9 de Julho, quem ousou trocar a praia por uma tarde de cultura popular pôde apreciar as danças e cantares do Rancho Folclórico de Salvador do Monte - Amarante, bem como o Grupo de Danças e Cantares de Barcelos e a Associação Cultural e Recreativa do Zambujal - Cantanhede.

Os Rancheiros também subiram ao palco e fecharam o XXIII Festival de Folclore. Para o ano há mais!

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segunda-feira, julho 10, 2006

HISTORIAL

O Grupo Cultural de Vila Fria iniciou a sua actividade a 8 de Dezembro de 1982, no entanto, teve origem numa festa de encerramento da catequese organizada em Junho desse mesmo ano pelas catequistas Odete Varanda e Maria José Sardinha onde foram representadas pequenas peças de teatro e algumas danças populares.
Nesta festa, além dos pais das crianças, esteve presente o Sr. Padre Major Duarte, na altura pároco de Porto Salvo, que sugeriu a criação de um rancho folclórico, mas a ideia não foi levada muito a sério.

Em Outubro, o Sr. Padre Major torna a abordar o assunto e pede à D. Odete para organizar uma festa de crianças para o dia 8 de Dezembro, festa da Imaculada Conceição. Às catequistas juntam-se então outras pessoas do bairro que ajudam a organizar uma festa modesta mas muito apreciada pela população.

Formou-se então uma comissão instaladora composta por oito elementos que avançou com um rancho infantil que funcionou à experiência durante o ano de 1983. No fim desse ano foi formada uma direcção e procedeu-se à legalização do grupo, cujos estatutos foram publicados em DR de 02/03/1984.

O rancho adquiriu a denominação de " Os Rancheiros" devido a uma tradição que remonta ao século XVI e que entretanto se perdeu. Os rancheiros eram grupos de pessoas que se deslocavam em romaria à Igreja de Nossa Senhora de Porto Salvo dançando e cantando as modas da sua terra.
Actualmente é formado por cerca de 50 pessoas e o seu repertório apresenta danças e cantares de todo o país. Os seus trajes representam as diversas regiões de Portugal e o traje de rancheiro é apresentado como alusão à tradição.

Desde a sua fundação, o rancho folclórico é ensaiado pela D. Odete Varanda que tem sido a força e a alma deste rancho.

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